quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tempo...

Há dois meses que estou em casa, e que deixei o meu emprego para me dedicar mais á família e á casa. Engane-se quem pensa (como conheço muita boa gente) que estar em casa, e ser mãe a tempo inteiro, é passar o dia a "rebolar" no sofá, a dormir, ou simplesmente "sem fazer nada"... Infelizmente, no nosso país, ser mãe a tempo inteiro é sinónimo de "não trabalhar"...mas quem tem filhos e passa fins de semana sem recorrer aos avós ou ás baby sitter, sabe o que estou a dizer.
Ser mãe de duas crianças em idade escolar e pré escolar numa escola pública, é uma azáfama...entre os hórários distintos, lá consigo ter a casa em ordem, refeições preparadas, compras feitas, roupa tratada,  enfim, é preciso é "encarreirar" nas rotinas!
Mas estou cada vez mais feliz com esta minha decisão. Tenho finalmente tempo para o que mais gosto. Tenho todo o tempo para a minha família. Tenho tempo para mim.
Hoje, depois de ter passado duas horas no supermercado, de ter passado mais 3 horas a limpar a casa, consegui ainda ter 1 hora para mim...e acabar o meu último projecto, uma almofada com um motivo bordado.

18 comentários:

mulher de gengibre disse...

Olá Mila!
Está gira a almofada ;)

Como eu te entendo na parte " engane-se quem pensa..." pois sou acusada de muita coisa por ter decidido ser mãe a tempo inteiro... mas o mais importante é nos sentirmos bem e realizadas ;)
Bjs*

Anónimo disse...

Sou leitora assidua do blog e este post não posso deixar de comentar: Tb deixei o meu trabalho para ser mãe a tempo inteiro. Ha alguns anos atrás, eu achava impossivel tomar esta decisão pois não me via só em casa, mas o que é certo é que me fartei do stress de ter que mandar a m/ filha doente para a escola, andar sempre a conduzir como uma louca para levar o meu filho aos treinos, buscar à escola, etc, passar a ferro mt vezes até de madrugada. Cheguei ao limite,o que me fez tomar esta decisão e não estou nada arrependida. Aliás só me arrependo de não o ter feito mais cedo.
Cada qual sabe da sua vida e deve respeitar as opções dos outros quando são diferentes

Tina disse...

Olá!!!
Que blog delicioso!!!!!!
Estou amando tudo por aqui...parabéns!!!
Olha...vim te convidar para vir conhecer o "MEU CANTINHO NA ROÇA", VOCE SERÁ MUITO BEM-VINDA, ME FARÁ FELIZ E SERÁ UMA HONRA TE-LA POR AQUI...
vENHA TOMAR UM CAFEZINHO COMIGO...
ESTOU TE ESPERANDO TÁ?
ABRAÇO
tINA (MEU CANTINHO NA ROÇA)
http://meucantinhonaroa.blogspot.com/

Tina disse...

AAh! Ia me esquecendo...
Já estou te seguindo...e vou linkar seu blog...para a minha lista de blogs preferidos no "MEU CANTINHO NA ROÇA"
abraço
Tina (Meu Cantinho na Roça)

Entre o campo e a cidade disse...

obrigada a todas!
Não há nada que me faça sentir mais realizada do que ESTAR presente no dia a dia dos meus filhos!

Sofia Amaral M. disse...

Adorei o bordado e a almofada:)
Quanto ao resto...nada melhor do que estar sempre presente para os nossos filhos. Ser professora ajudou-me muito!! metade do trabalho é feito em casa, por isso só trabalhamos longe dos nossos rebentos metade do dia! Como professora devo dizer que, sem dúvida nenhuma, vale apena a tua opção;)
bjns
Sofia

Unknown disse...

Olá!
Eu compreendi tão bem este post!!!
Também estou em casa há dois meses, mas porque fiquei desempregada. No entanto aproveito o tempo para fazer as coisas que mais gosto, ponto cruz, croché, tricot, etc. E tento vender os meus trabalhos. Mas sei muito bem que não agrada a muita gente, "amigos" que acham que alguém que estudou e tem 32 anos não pode simplesmente ficar em casa...
Existe mesmo uma pressão social, para a obrigatoriedade em trabalhar!
Desconsiderando o trabalho de quem está em casa. Mas fico por aqui....
Quero só dar uma força para continuar pela via em se sente feliz. Porque afinal é mesmo o mais importante! E não a carreira e mais dinheiro...
E até foi por isso que me tornei sua seguidora há alguns dias atrás, porque é preciso ter alguma coragem!!
Parabéns pelo blog,
marlene

Carla Delgado disse...

É um sonho que acalento. Infelizmente ainda não me é permito tamanha façanha mas sonho com ela todos os dias.
Fico feliz por ti e por favor nunca deixes que te façam sentir "culpada" seja do que for que isso é ridiculo.
beijinhos da cidade para o campo!!

Anónimo disse...

Olá Mila!
È sempre bom sabermos que afinal existem pessoas que pensam como nós!Eu costumo dizer ao meu marido que eu nasci para ser mãe e dona de casa, no verdadeiro sentido da palavra. E ele sempre me apoiou, mas eu achava que era diferente...obrigada pelo voto de confiança!Por opção de familia, porque entendo que nesta vida temos de decidir a 2,também já estou em casa à espera da segunda bebé!:)O peso da questão financeira no nosso caso nunca se colocou mas feitas as contas ambos achamos que compensa a decisão em todos os sentidos.
E estamos muito felizes pela nossa decisão, sobretudo eu que me sinto realizada.

beijinhos, Paula (das cucas)

Entre o campo e a cidade disse...

Obrigada a todoas pelo carinho e compreençaõ...
Eu costumo dizer que os países mais desenvolvidos, sobretudo a nível financeiro, como os EUA e os paiíses nórdicos, são os países que têm mais " mães a tempo inteiro"...é curioso, não é???
Neste momento não me podia sentir mais feliz e realizada!!! Só tenho pena, do nosso Estado não fazer nada, nem sequer tentar, em relação a este tipo de coisas. (Daí a diferença dos países mais desenvolvidos!) Decerto que mudaria a vida de muitas mães, e sobretudo de muitas crianças!!!
Obrigada a todas e um grande beijinho!
Paula, felicidades nesta nova etapa!!!
Carla, nunca se desiste dos sonhos!
Marlene, sim infelizmente no nosso país, quem não trabalha fora de casa, simplesmente "não faz nada"...há uma certa pressão e obrigatoriedade que não é compatível com "o facto de ser mãe (é a minha opinião).

Anónimo disse...

Olá!

Fiquei inspirada com os bordados.. pode dizer-me onde posso fazer download de gráficos?
bjs e obg,
maria

Entre o campo e a cidade disse...

maria, uns comprei na loja "arco iris a metro", outros fui tirando da net:
http://pacificpatchwork.typepad.com/quilt_happy_quilt_often/free-seasons-stitchalong.html

Maria disse...

Olá Mila!

Como eu te compreendo!!! Sinto tantas vezes isso na pele. Eu trabalho em casa (como freelancer de design) e fiz esta escolha para ter tempo para a minha família. Gosto de ser eu a ir levar e buscar os meus filhos à escola, gosto de ser eu a dar os banhos, gosto de fazer as refeições e de arrumar a casa, gosto de não estar presa a uma secretária de escritório... ADORO a minha vida e não a trocaria por nada nesta vida... mesmo por uma profissão em que ganhasse rios de dinheiro! E sim... sinto-me muito, muito realizada!
Bjs!

Anónimo disse...

Apenas hoje conehci o teu blog, através do Saidos da Concha. penso que vou ser seguidora atenta do teu blog, pois gostei muito. Invejo, no bom sentido, as pessoas que têm a coragem de largar o seu emprego e de ir para o campo viver. Sou uma pessoa citadina, mas às vezes penso que seria melhor largar tudo e ir para o campo vier. Ainda não tive essa coragem. Beijinhos e voltarei mais vezes. EStou a agostar muito do teu blog.
Ana B.

Mãe da Rita disse...

Também sou mãe a tempo inteiro. Não moro no campo, mas gostava :-)
Sou mãe a tempo inteiro por opção.
Infelizmente também oiço muitas vezes coisas muito desagradáveis, mas não valem nada em comparação com o que é poder acompanhar a minha filha no seu crescimento, estar lá para ela. Isso é mesmo o mais importante :-)

elisabete disse...

bem...como gostava de ser mãe a tempo inteiro, que bom que era para os meus filhos, para mim, para a familia,...mas não posso!

Tens que dar valor a essa oportunidade, e nunca ficares frazilizada com eventuais comentários ( que só poderão vir de quem não é mãe ou então, muito diferente).
Beijinhos,
Elisabete

linhasebolinhos disse...

Mila,

Ser mãe a tempo inteiro é um sonho adiado, que ainda não tive coragem de pôr em prática. Admiro sinceramente quem toma essa decisão e sei que um dia vou olhar para trás e arrepender-me amargamente de não o ter feito ou de não o ter feito mais cedo. É um facto que a maioria das pessoas neste país vê isso como sinal de preguiça e de "que horror, depender do marido"´. É triste, não se trata de depender de ninguém, mas de gostarmos tanto uns dos outros, inclusivé do marido, para nos dedicarmos à NOSSA FAMíLIA.
Por isso, és como outros casais que tomaram essa decisão (sim, que eu vejo sempre isto como uma decisão pensada e conjunta) um verdadeiro exemplo e fonte de admiração para mim.
Beijinhos!

Gratissima disse...

Que blog lindo!
O conheci hoje, mas vou voltar aqui muitas vezes para ler os posts antigos.
Parabéns pelo capricho e pelo carinho com sua família.
Abraços,
Rô Gratão - São Paulo - Brasil